Serviço social e saúde - fichamento - Serviço Social e Saúde - Formação e trabalho profissional.
Antecedentes da ação estatal
“No Brasil, a intervenção estatal só vai ocorrer no século XX, mais efetivamente na década de 30.” (p. 89).
“(...) a saúde emerge como “questão social” no Brasil, (...), no bojo da economia capitalista exportadora cafeeira, refletindo o avanço da divisão do trabalho, ou seja, a emergência do trabalho assalariado.” (p.90).
“Também foram colocadas as questões de higiene e saúde do trabalhador, sendo tomadas algumas medidas que se constituíram no embrião do esquema previdenciário brasileiro.” (p.90)
“Os benefícios eram proporcionais às contribuições e foram previstos: assistência médica-curativa e fornecimento de medicamentos; aposentadoria por tempo de serviço, velhice e invalidez, pensão para os dependentes e auxílio-funeral.” (p.90).
“Os trabalhadores vinculados ao setor urbano do complexo exportador foram os mais combativos politicamente: (...) os ferroviários, os estivadores e os marítimos.” (p.90).
A intervenção do Estado na saúde: 1930 a 1964
“A conjuntura de 30, com suas características econômicas e políticas, (...) teve como características principais a aceleração da urbanização e a ampliação da massa trabalhadora, em precárias condições de higiene, saúde e habitação.” (p.91).
“A política de saúde formulada nesse período era de caráter nacional, organizada em dois subsetores: o da saúde pública (condições sanitárias mínimas) e o da medicina previdenciária.” (p.91).
“A medicina previdenciária, que surgiu na década de 30, (...) foi de orientação contencionista, ao contrário do modelo que dominou o período anterior (1923-1930). (...) um dos determinantes para a diminuição de gastos foi o efeito produzido pelo rápido crescimento da massa de trabalhadores inseridos.” (p.92).
“A situação da saúde da população, no período de 1945 a 1964 (...), não conseguiu eliminar o quadro de doenças