Serviço social na sua totalidade
Por: Adriana V. M. Coelho, Ana Lucia F. B. Mota, Alba Valéria W. dos Reis, Fernanda Santos da C. Chaves, Helizane T. Schuab e Maria Otávia da C. Silva
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RESUMO Com base nas leituras realizadas do livro da autora Marina Maciel Abreu “Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis pedagógicas da prática profissional”, o artigo da autora Ana Carolina Santini B. Abreo “Contemporaneidade e Serviço Social: Contribuição para Interpretação das Metamorfoses Societárias”, falaremos sobre o processo de institucionalização do Serviço Social, sua trajetória ético-político e a prática profissional, baseados em toda a trajetória histórica do Serviço Social.
Palavras-chave: Institucionalização, trajetória, profissão, prática profissional.
INTRODUÇÃO
O Serviço social insere-se na divisão técnica e profissional do trabalho a partir do momento que se fundamentaliza como profissão decorrente do processo de lutas de classe, do surgimento dos meios de trabalho que necessitam de mão-de-obra qualificada, porém, cada um no seu setor, fazendo o seu trabalho, sem “entender” o próximo passo do processo de produção e, com isto, institucionalizando a centralização do “conhecimento global” nas mãos de poucos, a luta de direitos e de classes. Baseado nos processos de luta e resistência, na construção de uma nova sociedade através da pedagogia da “ajuda”, com o tratamento psicossocial individualizado, e da “participação”, que influenciou a ideia da ideologia desenvolvimentista modernizadora, a prática profissional do assistente social foi pautada. Através da expansão do capitalismo essas ideias foram introjetadas na América Latina e, a partir do imperialismo norte-americano, com a ajuda dos governos dos países em desenvolvimento. A pedagogia emancipatória tinha como fundamentos as ideias de Marxs, de luta contra a burguesia e implantação de uma sociedade socialista, onde tudo