Serviço de orientação profissional: da implantação à prática
DA TEORIA À PRÁTICA
Nadine Teixeira Pilotto[1]
Carmem Regina Poli Sayão Lobato[2]
Mirna Maria Nicolai Branco3
Universidade de Passo Fundo
O presente artigo tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas no Serviço de Orientação Profissional da Universidade de Passo Fundo, bem como relatar a vivência de uma estagiária do SOP/UPF em uma escola particular de ensino médio. A Universidade de Passo Fundo tem por missão formar profissionais cidadãos competentes e compromissados com a busca do crescimento humano e desenvolvimento sustentável, por meio da produção e difusão do conhecimento e da abertura à diversidade das demandas sociais locais e globais. Com esta visão de universidade e buscando atender a um de seus princípios, é que se pensou em implantar um Serviço de Orientação Profissional, vinculado ao curso de Psicologia, para que se tornasse, a posteriori, um local para prática de estágio supervisionado. Como em todo processo de implantação, dificuldades haviam a ser transpostas: incertezas quanto à necessidade e quanto à demanda; desejo de agir e concretizar sonhos e, finalmente, a certeza de que o período de escolhas profissionais na vida das pessoas pode transformar-se em fonte de angústia e diminuição da auto-estima. Assim, em 1998, duas professoras do curso de Psicologia reuniram seus sonhos a um saber científico e propuseram um serviço que vislumbrasse o atendimento a pessoas desorientadas, vocacionalmente falando. Para a passagem da idéia à ação, foi preciso que se organizassem diretrizes e se propusessem metas que sustentassem as ações em três pilares norteadores: a orientação profissional facilitando o autoconhecimento, o conhecimento do mundo do trabalho e o mundo das profissões. O trabalho tem por base a crença de que o ato da escolha pressupõe conflitos e será mais seguro se a existência deste conflito for aceita e houver uma busca de informações a respeito das diversas