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Superlotação Carcerária
A superlotação carcerária é um grave problema do sistema penal brasileiro é um sistema falido. Não existem penitenciárias, cadeias, colônias agrícolas, industriais e casas de albergado suficientes para abrigar toda a população de presos do país, apesar do disposto no art. 40 da Lei de Execução Penal:
“Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios”
Os presídios se tornaram depósitos humanos, onde a superlotação acarreta: Violência sexual entre presos faz com que doenças graves se proliferem, como a AIDS.
As drogas cada vez mais são apreendidas dentro dos presídios,
A falta de higiene e assistência ao condenado
Muitos dormem no chão de suas celas, às vezes no banheiro, próximo a buraco de esgoto.
Torturas, humilhações, péssima alimentação.
E o mais forte, subordina o mais fraco. Entre outras coisas.

Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo!
O ranking é liderado por EUA, com 2,3 milhões de presos; seguido por China*, com 1,6 milhões de detentos; depois Rússia, com 800 mil presidiários e Brasil; com mais de 500 mil detentos.
No Brasil, dos anos 90 até hoje, o número de presos cresceu mais de quatro vezes. Dois terços dos presos brasileiros são de réus provisórios, aguardando decisão judicial. A superlotação é verificada por causa da taxa de 171% de ocupação nos presídios, sendo necessária mais de 200 mil novas vagas. Existem menos de 70 mil Agentes Penitenciários para controlar essa massa carcerária, quando deveriam ser mais de 100 mil (um agente para cinco presos).
Brasil é o sétimo em ranking de países com superlotação carcerária
Com a taxa de superlotação de 171,9%, o Brasil só é “superado” pelas seguintes nações:
Haiti (quase 340% de superlotação),
Filipinas (300%),
Venezuela (cerca 270%),
Quênia (pouco mais de 200%),
Irã (pouco menos de 200%) e
Paquistão (próximo a 175%).
Superlotação gera rebelião
Com a lotação do sistema