seria mais um

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Seria mais um culto na vida religiosa do jovem rapaz. A certa altura da viagem ele se tocou que algo estava faltando, algo saía um pouco da rotina, do ritual adotado por seu pai Abraão. Apesar da emblemática resposta do ancião, não foi algo que chegou a perturbar o moço, que continuou a viagem sem imaginar o que lhe esperava.
Foi somente quando estava amarrado sobre o altar é que deve ter compreendido O QUANTO fazia falta o cordeiro…
Podemos ver em Abraão uma figura da lei, que nos acusa, nos prende à condenação (justa e merecida, diga-se). Abraão estava obedecendo a uma determinação de Deus, que tão somente havia orientado a morte de Isaque. Assim também é a lei: ninguém será salvo por ela, mas a muitos condenará e executará. Até ao momento em que o cordeiro aparece, a graça permanecia desconhecida para Abraão e sua família. Assim também, como explica o apóstolo João em seu evangelho, “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
Naquele dia Isaque iria compreender a importância da intervenção de Deus na sua história. Se Deus não interviesse, ninguém poderia salvá-lo, nem mesmo quem mais o amava, seu pai.
Muitos seguem suas tradições religiosas sem saber qual o significado de seus elementos, qual o sentido de seus rituais, afinal o que importa é ter uma religião, qualquer uma.
Mas chega um dia em que somos confrontados à realidade: Somos maus e nada pode nos salvar de nossa condenação, mesmo que sejamos pessoas tão respeitáveis como aquele jovem. Estamos atados e não há como reagir e nos salvarmos a nós mesmos.
Ali a graça de Deus se manifestou. Deus é sobremodo exigente em Sua justiça. Somente o que Ele mesmo providencia para Si é que pode satisfazê-lo.
Se o Cordeiro não for providenciado por Deus para morrer em seu lugar – veja bem: não é morrer por todos, de modo genérico, mas por você, de modo específico – VOCÊ ESTARÁ PERDIDO.
Sem que Jesus se revele, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado (especialmente o seu), o fim de seu culto será morte. Por

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