Ser diferente é normal?

DESENVOLVIMENTO

Apesar de todas as conquistas do homem e de tanto se falar em livre arbítrio sabemos que a cobrança da sociedade em geral pela “normalidade do ser humano” ainda é grande. De acordo com a constituição de 1988, artigo 5º consta o direito de ir vir do cidadão brasileiro, ser livre para suas escolhas mediante as responsabilidades de suas ações. Adquirido o direito de liberdade, começou o homem a se portar de maneira que lhe apraz, escolhendo assim o seu jeito de ser, seja ele social, largado, esporte, punk, intelecto; tenha ele preferência por MPB, rock, bolero, samba, funk e até mesmo quando já chega ao mundo com as diferenças físicas e culturais. Qual o verdadeiro sentido em ser iguais? Que progresso o mundo teria alcançado se pensássemos e agíssemos da mesma maneira? Além de sermos diferentes uns dos outros, somos diferentes de nós mesmos a cada instante. Afinal, o que pensamos sobre um determinado assunto hoje, pode não ser o mesmo que pensávamos anos atrás, e nem o que pensaremos nos próximos anos. Modificamo-nos a cada dia e são nessas diferenças que aprendemos e nos constituímos como seres únicos. Não seria interessante viver em uma sociedade onde as diferenças não existissem, onde todas as pessoas possuíssem o mesmo rosto, as mesmas roupas, gostos e sentimentos, etc., a monotonia tomaria conta e quem sabe até, as pessoas dessa sociedade tão igual, nem se quer se desenvolveriam, porque não há maior impulso na vida de um ser humano que a competição e a necessidade de superar seus ideais. Não é favor nenhum reconhecer e respeitar as diferenças. O Brasil é um país que possui uma grande dimensão territorial, havendo assim uma vasta diversidade cultural. É por esse país ser tão diverso em todos os seus aspectos, que uma grande maioria das pessoas não conseguem tolerar certas diferenças entre si dando espaço para os atos discriminatórios. No entanto, apesar de poder tomar conhecimento de vários episódios de violência contra pessoas