Ser Cristão no dia a dia

Introdução:
Ser cristão é uma coisa muito elaborada. Ir à missa dá um certo ar de cristão mas ser cristão é muito mais do que isso.
Ir à missa não custa nada e até pode ser divertido, o ambiente é propício e estamos todos para o mesmo. Transportar o que descubro na missa para a prática do exterior já não é tão fácil, o enquadramento da maneira de viver proposta por Cristo no meu dia-a-dia, em tudo o que faço e digo, é um trabalho permanente.
Não é fácil, e ainda bem. Tudo o que nós conseguimos com o nosso suor tem um sabor especial. Essa é mesmo uma das fantásticas características do cristianismo: usufruir da liberdade de tal maneira que sou eu próprio, no meio de todos os ventos contrários, que escolho o meu caminho e luto por ele. Dá trabalho, puxa por mim, mas é isso que me dá gozo, que me faz sentir que tou a aproveitar a vida, que me conduz à realização pessoal em felicidade. Para mim viver não é atingir o fim mas sim empenhar-me no caminho de modo a sentir que estou a construir aquilo em que acredito.
E é exactamente por causa de tudo isto que eu sou cristão, porque é desafiante e dá-me luta mas sinto que estou a ter um papel activo na construção de qualquer coisa, qualquer coisa que eu penso que faz sentido e que merece a minha dedicação.
Ser cristão não é um estatuto que se atinge, é apenas uma perspectiva de ver a vida e a acção coerente com essa perspectiva, portanto é uma maneira de viver, uma opção que se toma em qualquer altura desde que se esteja disposto a isso.

A minha maneira de ser cristão:
Na minha vida ser cristão tem aplicação em três grandes campos: na relação com Deus, na relação com os outros e na relação comigo. Ouço frequentemente dizer de algumas pessoas “Não vai à missa mas é mais cristão do que muitos que vão”, compreendo que querem dizer que é boa pessoa, ou seja, segue os príncipios de um cristão no que respeita à relação com os outros e, eventualmente, na relação consigo. Sem dúvida que é uma parte importante, e por isso