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Capitulo: Família.
Os capitães de areia avistam uma casa banhada à riqueza, e como de costume, para saberem as entradas e saídas mais uteis para eles dentro da casa, mandam Sem-Pernas adentrar a família daquele casarão. Sem-Pernas, como de costume consegue comover os inquilinos da casa, no caso desta casa a dona Ester. Dona Ester é casada com doutor Raul, um advogado de sucesso. Sem-Pernas ganha o coração de Ester fingindo-se de um pobre órfão, cujo nome ele mesmo se da, Augusto, coincidentemente o mesmo nome do falecido filho de dona Ester, o que a faz acolher com carinho e afeto o pobre Sem-Pernas. Sem-Pernas é conquistado pelo carinho de mãe que dona Ester o proporciona, carinho cujo qual nunca tinha sentido, ele pensa muito antes de tomar a decisão se fica com dona Ester ou com os capitães de areia, no fim Sem-Pernas com muito pesar resolve continuar com os capitães de areia, voltando para o trapiche angustiado pela traição com dona Ester, lá ele briga com um de seus colegas que tirou sarro com aquela situação, Pedro-Bala tenta consolar Sem-Pernas. No final a “família” do Sem-Pernas acha que ele foi sequestrado com o roubo, o que o abala muito.
Capitulo: Manhã como um quadro.
Pedro Bala e o Professor andam na liberdade pelas ruas da Bahia, algumas ruas asfaltadas, outras com pedras negras, mulheres a beira das janelas, enfeitadas com flores em cima dos balcões, o sol ilumina e da vida a tudo. “Os dias da Bahia parecem dias de festa”; Pedro Bala e Professor caminham para a Cidade Alta, ao longo desse caminho Pedro Bala avista uma bela paisagem e pergunta ao Professor o porquê dele não retratar aquela imagem, Professor explica que não consegue ver alegria nos rostos dos homens do cais. Professor pega um giz e resolve pintar os rostos de um casal que vem em sua direção, pelo belo desenho Professor e Pedro Bala conseguem uma prata de dois mil-réis, e assim passaram a manhã, retratando os rostos das pessoas que passavam, tentando ganhar algum trocado. Até que em