Semiotica_Peirceana

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Semiótica PeirceanaCharles Sanders Peirce (1839-1914), filósofo, matemático, psicólogo experimental, considerado o fundador da Semiótica, foi o primeiro a tentar uma sistematização científica do estudo dos signos, com o trabalho Logic as Semiotics: The Theory of Signs (“Lógica enquanto Semiótica: A Teoria dos Signos”) composto pelos artigos entre 1893 e 1910. Sua obra vem inseminando o pensamento e os métodos de numerosos estudiosos como Morris, Ogden, Richards e Roman Jakobson.
Para Peirce, a Lógica era o outro nome possível para a Semiótica, a teoria geral dos signos, definida por ele, como a doutrina quase-necessária ou formal dos signos.
Para ele, “todo pensamento é um signo”, assim como o próprio homem.
“O signo é uma coisa que está em lugar de outra, sob algum aspecto” (Peirce).
“O signo é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto” (Lucia Santaella). A Teoria dos Signos, criada por Charles Peirce, desempenha um papel de extrema importância em diversos estudos do campo comunicacional. O signo é concebido como uma tríade formada pelo representamen (aquilo que funciona como signo para quem o percebe), pelo objeto (aquilo que é referido pelo signo) e pelo interpretante (o efeito do signo naquele ou naquilo que o interpreta).
É só na relação com o interpretante que o signo completa sua ação como signo. Entretanto, quando o signo é interpretado, esse ato embute os outros dois aspectos do signo: o de seu fundamento e o da sua relação com o objeto. Por isso, a análise semiótica deve se efetivar num crescendo.
Tudo pode ser semioticamente analisável e classificável fenomenologicamente segundo três categorias: primeiridade – categoria do “desprevenido”, da primeira impressão ou sentimento que recebemos das coisas; secundidade – categoria do relacionamento direto, do embate de um fenômeno de primeiridade com outro, englobando a experiência analogística e terceiridade – categoria de inter-relação de triplo termo; interconexão

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