Seminário Hans Kelsen

6582 palavras 27 páginas
1. SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO

Durante muitos séculos, a partir do ano 800 d.C., o Sacro Império Romano-Germânico dominou grande parte da Europa. As terras do império incluíam originalmente o que hoje é a Alemanha, a Áustria, a República Tcheca, a Suíça, a Holanda, a Bélgica, Luxemburgo, a parte oriental da França e partes do norte e do centro da Itália.
O Sacro Império Romano-Germânico durou mais de mil anos, estendendo-se até 1806.
1.1 Início
No ano de 476 d.C., a parte ocidental do Império Romano deixou de existir. Surgiram em seu lugar muitos reinos tribais.
A parte oriental do Império Romano se transformou no Império Bizantino. Constituiu-se a partir da cidade de Constantinopla, que hoje fica na Turquia e tem o nome de Istambul.
Um governante da tribo dos francos chamado Carlos Magnoconquistou as terras vizinhas às ocupadas por sua tribo e tornou-se muito poderoso. No ano 800 o papa Leão III, chefe da Igreja Católica Apostólica Romana, coroou Carlos Magno imperador, recriando o Império Romano.
O papa queria um novo império forte, com fortes vínculos com a igreja. Porém, logo depois da morte de Carlos Magno o império se desintegrou. A parte ocidental ficou conhecida como França, pois era o território dos francos. A parte oriental tornou se a Alemanha e continuou o império.
O título de imperador não passava automaticamente de pai para filho. Ele era conferido pelo papa. Chefes germânicos locais elegiam um rei. Se o papa concordasse com a escolha, coroava-o imperador.
1.2 Imperadores saxônicos
Em meados do século X, um povo germânico, os saxões, dominava o império. O imperador saxão Oto III, que reinou entre 983 e 1002, estabeleceu a capital do império em Roma. Depois, por um longo tempo, papas e imperadores brigaram por causa do direito de escolher os dirigentes religiosos.
1.3 Imperadores Hohenstaufens
Os imperadores da família Hohenstaufen chegaram ao poder em 1138. Frederico I Barba-Ruiva, um imperador Hohenstaufen, acrescentou ao nome do

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