Seminário diálogo de platão

O caráter do bom governante, segundo Sócrates e Glauco.

Após discutirem sobre educação moral e física dos guardiões, Glauco e Sócrates entra no conceito governar dos que seriam governados: Vamos filosofar sobre a quem deveriam incumbir à missão de governar¿.

Sócrates: E não é claro que os mais velhos deveriam governar, e os mais novos obedecerem¿.
Glauco: É
Por quê? É desde criança que analisamos o comportamento do cidadão passivo de obedecer, ou ativo de se opor a uma decisão e de não aceitar o que é lhe imposto como o que é certo.
Sócrates: E dentre os mais velhos, você não acha que o poder deveria ser dado aos melhores ¿.
Glauco: Certamente
Por que ¿: Sim, pois para Sócrates a arte de governar só pode ser dada á alguém que realmente tenha disciplina e conhecimento para comandar uma nação, por isso que a criança deve ser analisada para verificarmos vestígios de autoridade, obediência, e principalmente visão política, pois sem essas características um governante jamais poderá intervir em uma decisão que assegure o bem do cidadão a qual o representa e protege.
Sócrates: Portanto, é evidente que eles deveriam conhecer a arte de governar e ter autoridade para aplicá-la, além de ser devotada a cidade, firmeza nas suas convicções, capacidade de superar provas de resistência ao cansaço, á dor e de resistir ás tentações de uma vida de facilidades e prazeres. Os que conseguissem passar com sucesso por todas as provas na infância, na juventude e na maturidade deveriam ser elevados aos postos de comando dos guardiões.
Glauco: Eu também sou do mesmo parecer. Conclusão: Nesse trecho do diálogo, Sócrates quis dizer que observados na criança, além da obediência ao mais velho, também deve ser analisado o caráter egocêntrico dessa criança, pois de nada valeria todo conhecimento e autoridade para tanto, caso essa pessoa se deixasse levar pela vaidade e ganância que o poder o proporcionasse, esse guardião tendo um caráter ambicioso no âmbito de ouro, riquezas