seminario de pscilologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

INSTITUIÇÕES PENAIS

CAMPINAS, 2012
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

INSTITUIÇÕES PENAIS

CAMPINAS, 2012
Introdução
1. História das prisões
O processo de desenvolvimento do sistema capitalista desencadeou um novo modelo socioeconômico, definindo assim, a nova ordem mundial, constituída pelo Neoliberalismo, ou seja, um conjunto de políticas e tendências que permitem que os interesses particulares se sobreponham aos coletivos. As condições que favorecem as ações e propostas neoliberais adaptaram-se bem à América Latina com suas características históricas e sociais. As ideologias provenientes do Neoliberalismo tiveram consequências graves, tendo como principal a ampliação de desigualdades de todos os tipos, principalmente a de classes.
A passagem para a marginalidade, como consequência da cultura capitalista instituída, muitas vezes é efeito das péssimas condições de trabalho, visto que todo ano milhares de pessoas partem para o trabalho informal onde não tem garantias trabalhistas, contornando assim a lei e diminuindo com isso a sua renda. Os salários precários e a pouca motivação são tendências fortíssimas para a busca de outros meios de sobrevivência, muitas vezes ligados à criminalidade.
A realidade social em que vivemos, infelizmente nos trás um quadro de deterioração da vida humana, generalizado pela globalização do capitalismo e a destruição social criada pelo poder do mercado. E nessas circunstâncias o aprisionamento, segundo Bauman, é uma alternativa aplicada como uma maneira de neutralizar essa parcela da população que não seria necessária à produção e para qual não existe trabalho. Todo esse poder do Capitalismo que é fortemente destrutivo e que gera desigualdade e injustiça movimenta um processo de empobrecimento que contribui para o