seminario de araxa

Durante a ditadura militar foram realizados dois seminários de teorização do Serviço Social, o Seminário de Araxá (MG) e o Seminário de Teresópolis (RJ). Segundo Netto (2006, p. 164), o I Seminário de Teorização do Serviço Social foi realizado em Araxá (MG), no período de 19 a 26 de março de 1967. O documento de Araxá diz respeito ao “rompimento” com as bases mais tradicionais da profissão, com os processos de Casos, Grupos e Comunidades. O que foi proposto não foi um rompimento propriamente dito, mas o tradicional sobre novas bases.
O seminário de Araxá que se manifestou de diversas forma uma delas é a diferenciação entre níveis de intervenção macros social e micros social. Nos macros sociais o perfil do profissional do assistente social está voltado para a formulação de políticas sociais (moderna), e no nível dos micros sociais o papel do assistente social esta na execução terminal das políticas (tradicional), numa relação direta com o usuário dos serviços. Por ter como pano de fundo o positivismo na forma de estrutural-funcionalismo, trata-se de um principio de globalidade que sustenta o individuo que deve se analisado na sociedade para uma analise baseada na cristalização, desenvolvendo assim um comportamento adaptativo. Outro seminário que marcou foi Teresópolis II Seminário de Teorização do Serviço Social, cujo tema era a metodologia do Serviço Social, foi realizado de 10 a 17 de janeiro de 1970, em Teresópolis. A ditadura exigia que o profissional fosse preparado.
Críticas Documento de Araxá
Esse documento falta uma definição mais exata do que seja o serviço social e uma referência ao enfoque psicossocial. Não identifica o objetivo formal e informal do Serviço Social nem seu objetivo especifico, assim como não se refere ao papel de motivação, característica universal do Serviço Social.
O documento mostra uma indefinição quanto a natureza do Serviço Social, assume uma postura técnica,
Promover é capacitar – “promoção do ser humano”, o que na