Semina rio GESTALT

Síntese do capítulo ‘Comportamento’ e ‘Associação’

História e Sistemas psicológicos: Gestalt e tendências contemporâneas

Guilherme Hebling Costa

507423

UFSCAR
2015

O autor inicia o capítulo com a constatação de que as experiências objetivas, ou seja, as coisas, seus movimentos e suas transformações, ocorrem fora ou diante de nós. Essa experiência objetiva depende de processos cerebrais, portanto como seria possível que ela acontecesse fora do indivíduo? Um exemplo disso, seria o som da árvore que pode parecer dentro de nossa cabeça, apesar da árvore ser vista a distância. Todo o conjunto de objetos que vemos no mundo parecem estar completamente ordenados, deixando claro as relações espaciais existentes entre as coisas. Desse modo, exatamente como o campo visual depende de características fisiológicas do cérebro, a posição relativa do objeto também depende de uma certa ordem fisiológica. Consideramos que tudo que é experimentado possui uma base funcional, ou seja, depende de acontecimentos físicos reais. Com isso, somo conduzidos para a física de campo. Neste campo, podemos considerar a existência de processos-em-extensão (ou processos autodistribuídos), sendo que os fenômenos ocorrem apenas dentro da distribuição como um todo. Portanto, todo estado de função seria uma unidade. Na unidade dessa espécie, as distâncias podem ser medidas em polegadas. Entretanto, escolhemos como correlativas as relaçãos dinâmicas entre as partos dos processos que mantêm as partes tais como elas são. Essas relações se estenem por todo o processo, sendo sua geometria funcional o que supomos ser relacionado com o campo e as características espaciais dos campos perceptivos. A ordem dinâmica vai sempre depender da geometria do meio em que ocorre, sendo a distância em função ga geometria do cérebro sinônimo de distância funcional. Essa dependência porem não constitui uma identidade, pois as relações dinâmcias dentro do processo são funcionais. Prosseguindo,