Semana 06

Analisando os textos até aqui trabalhados, percebemos que o Brasil não foge ao modelo da globalização implantado, com mais vêemencia após a Segunda Guerra Mundial. Historicamente, o início do processo todo se encontra após a Revolução Industrial onde a máquina substitui grande parte do trabalho do homem, inicia a livre concorrência - o capitalismo invade o mundo e com ele o consumismo desenfreado, o fim do Estado de Bem Estar, dando lugar ao Estado Mínimo, onde o compromisso com o povo e questões sociais dá lugar ao material, ao adquirir cada vez mais como sinônimo de respeitabilidade. O Brasil entra bem mais tarde nesse cenário de industrialização e consequente consumismo, mas com a Era Vargas, depois Juscelino Kubitschek, houve a abertura do país para o mercado internacional, e a palavra de ordem era inserção do Brasil no mercado estrangeiro com a entrada de multinacionais (monopólios e oligopólios).
O país, realmente, entra no caminho do capistalismo, mas sem planejamento nenhum. Vem a dívida externa, juros altíssimos, dependência de capital estrangeiro, inflações, fragilização da economia. Sofremos consequências sérias desse mercado econômico tão comum na América Latina. Consumimos mais que os Europeus sem ter o poder econômico destes; poluímos um país de riquezas naturais invejáveis e no plano social pouco poder o povo tem.

A econômia gloalizada promove oportunidades, mas estas se destinam aos grupos que detém os meios de produção. Assim, o coletivo tem pouca representatividade e não se legitimam os interesses e necessidades da maioria.

Fontes bibliográficas:
MARTINS, P. Rodrigo. Globalização: histórico, fases e características.
ARAÚJO, Margarete Panerai. O Fenômeno contemporâneo da globalização.
LEITE, D. Pedro. Entrevista com Nial Fergunson.
IANNI, Octavio. Tendências do pensamento brasileiro.
A História do Brasil em 15 minutos - Documentário.
LEONARD, Annie. Story of Stuff.
FAUSTO, Boris, História concisa do Brasil.
MARTINS, Rodrigo