Segurança Pública

Segurança Pública, Segurança Privada e Voluntariado na Copa do Mundo de 2014
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Segurança Pública, Segurança Privada e Voluntariado na Copa do Mundo de 2014
1. O objetivo deste estudo
O presente estudo tem por objetivo a discussão sobre os limites entre Segurança Pública, Segurança Privada e Voluntariado na Copa do Mundo de 2014 para, identificados os respectivos espaços, possibilitar a articulação de todos em proveito da segurança dos cidadãos e do sucesso desse evento de enorme repercussão mundial[1].
Embora mais focado nas arenas e seus entornos, o trabalho é aplicável também aos demais cenários onde se desenvolvam atividades ligadas à Copa do Mundo, como centros de treinamento, fan fests ou segurança pessoal especial[2].
A articulação de forças deverá ser eficaz, eliminando possibilidades de falhas, mas também deverá ser eficiente, otimizando a alocação dos recursos, para seu melhor emprego e para evitar desperdícios.
A preparação dos setores público e privado, em face da segurança na Copa do Mundo no Brasil, deverá buscar a padronização dos procedimentos em todas as sedes e, sobretudo, ter sempre em vista a idéia de legado, ou seja, de que se trata de oportunidade para o aperfeiçoamento definitivo da segurança em eventos desportivos, o que demanda adoção de soluções que sejam aplicáveis no pós- Copa.
2. Publico X Privado:
A Copa do Mundo de Futebol, por ser um evento privado, não justifica investimentos oficiais; ou, por ser um evento de massa, com profundos reflexos no funcionamento das cidades e na vida dos cidadãos, exige a atuação intransferível do Estado para a preservação da ordem pública? Em que momentos, em quais circunstâncias, em que condições prevalecem competências do Estado ou do particular?
De início, vislumbra-se que opções radicais, com posições maniqueístas, atentam contra o interesse público de uma segurança eficaz e eficiente na Copa, e que reste como um virtuoso legado para a sociedade brasileira.