Segundo tratado

Dissertação do Segundo Tratado Sobre o Governo

Locke considera poder político, o direito de fazer leis com pena de morte e todas as penalidades menores para regular e preservar a propriedade e de empregar a força da comunidade na execução e tais leis.

Do Estado de Natureza
Para que entenda o poder político, deve primeiro considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo um estado de perfeita liberdade, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. Locke fala também da grande lei da natureza: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem verá seu sangue derramado”.E o estado de natureza, é também aquele no qual os homens não estão obrigados a submeter-se à vontade injusta de outros.

Do Estado de Guerra
O Estado de Guerra é um estado de inimizade e destruição, e pode destruir-se um homem que nos vem fazer guerra ou destruiu inimizade à nossa existência, pela mesma razão que se pode matar um lobo ou um leão. Para Locke, tem uma cara diferença entre o Estado de Natureza e o Estado de Guerra que, muito embora certas pessoas tenham confundido (referindo-se provavelmente ao conceito de Hobbes do Estado de Natureza como sendo idêntico ao Estado de Guerra). Locke diz que estão tão distantes um do outro, como um estado de paz está de um estado de violência.

Da propriedade
Ponto importante também desenvolvido em todo o pensamento de Locke é a questão da “propriedade”. Segundo ele a necessidade que os homens têm de proteger e resguardar os seus bens, sejam eles físicos ou espirituais, os leva a entrar em sociedade com os demais. Esta necessidade de ter o poder de preservar a “propriedade”, “contra os danos e ataques dos outros homens”, bem como a necessidade de ter o poder de punir e “castigar as ofensas” destes ofensores leva os homens a “renunciar ao próprio poder natural, passando-o às mãos da comunidade”, o que caracteriza a “sociedade civil”. Pois “ninguém pode na sociedade