Segregação social e densidade urbana: o geoprocessamento como instrumento de análise

Segregação social e densidade urbana: o geoprocessamento como instrumento de análise O texto "Segregação social e densidade urbana: o geoprocessamento como instrumento de análise" trás em seu conteúdo o uso dos recursos de geoprocessamento como ferramentas que auxiliam a análise urbana a fim de descobrir os reais acontecimentos nas cidades e as possíveis melhorias. Neste texto, o tema abordado tem como estudo de caso a cidade de Porto Alegre/SC. O texto tem como pontos principais dois fenômenos comuns em grandes centros urbanos, a densidade urbana e a segregação social, causados pela centralização do poder e serviços pela metrópole. A densidade urbana é a relação entre a população de um determinado local, por unidade de terra. Cada região, cidade, país, tem sua taxa de densidade urbana apropriada. As densidades só são muito baixas ou muito altas quando atrapalham o crescimento econômico e social de uma cidade. Em relação à segregação social, diferentemente dos países de primeiro mundo, no Brasil possuímos o modelo de divisão setorial no crescimento das cidades. No texto é citado Burgess, que em 1927 criou um modelo de expansão das cidades que se desenvolvia a partir do centro urbano formando anéis concêntricos. No Brasil o modelo segregação social mais conhecido é o do Centro x periferia. O espaço urbano é um mecanismo de exclusão, onde o centro é o local que possui os serviços urbanos de infraestrutura, e ele é sempre ocupado pelas classes sociais mais favorecidas, já que o preço da terra é muito caro, excluindo assim a população com baixa renda. A segregação social no Brasil é desenvolvida por setores distintos, em sentido radial e linear, e segundo Villaça (1998) os bairros residenciais de alta renda tendem sempre a se deslocar na mesma direção, formando desta forma um percurso linear, e não um anel em volta do centro. O texto teve como objetivo verificar a aplicabilidade dos recursos de geoprocessamento nas