secularizacao do pensamento juridico

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A história da linguagem por muitas vezes se confunde com a história da humanidade, desde o surgimento das primeiras formas de agrupamentos humanos é possível perceber a importância desta “ferramenta” para o desenvolvimento destes grupos. Porém com o passar do tempo, essas formas de organização social forma ficando cada vez mais complexas e surgiu a necessidade de entender a melhor maneira de entender o uso da língua, e daí surge a retórica como teoria da argumentação com o intuito de ensinar aos indivíduos a melhor maneira de usufruir deste apetrecho fundamental para a sociedade.

Por ter acompanhado toda a trajetória da humanidade, a utilização da linguagem sofreu drásticas mudanças no decorrer do tempo, assim como a ciência responsável por estudá-la, a retórica. No campo das ideias jurídicas, por exemplo, como será apresentada neste presente trabalho, esse ciência que surge na época da Grécia Clássica foi responsável por adequar o discurso jurídico aos patamares desejáveis da era moderna, trazendo caráter científico ao direito.

Com a introdução das verdades éticas foi possível entregar ao discurso jurídico o tão almejado tom objetivo, consequentemente colocar de vez a ciência jurídica no mesmo patamar das outras ciências. Porém, com o decorrer dos séculos, a ideia de cientificidade do direito passou a sofre severas críticas e fez-se necessário mais uma vez o uso da retórica para adequar o discurso às expectativas, e dessa vez a pretensão de democracia, ou seja, disponibilidade de discussão com a preservação da liberdade de opinião1, teve grande influência para que ocorresse a abertura do direito, e assim fosse solucionado um problema causado pelo paradigma moderno presente no direito.

1. RETÓRICA: FACULDADE DE AGIR VERSUS TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO

É facilmente identificável a importância da linguagem para a construção da sociedade, alguns intelectuais afirmam ser a linguagem um pré-requisito básico para o surgimento de qualquer forma de agrupamento

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