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4998 palavras 20 páginas
Mini-Artigo Técnico por Ester Foelkel
Resinagem do Pinus

Introdução
Resinar é a ação de retirar a goma resina de árvores vivas de Pinus. Esta é uma atividade muito antiga, havendo relatos da utilização da resina para fins religiosos da civilização egípcia. O mesmo produto tornou-se importante na indústria naval, onde parte de componentes da resina foram utilizados como “isolantes” na calafetagem de barcos dos fenícios e mais tarde da marinha real inglesa. Dai surgiu a denominação "naval stores", associada a ela (http://en.wikipedia.org/wiki/Naval_stores). Existem citações bíblicas, onde um dos produtos da resina, o breu, foi utilizado com este mesmo fim na construção da arca de Noé e também para impermeabilizar o berço de João Batista (Neves et al. apud Aresb, 2001).
Apenas as coníferas são consideradas árvores resiníferas. Possuem canais de resina em sua estrutura anatômica, responsáveis por conduzir esse conjunto de extrativos ricos em energia até as regiões de necessidade pela árvore. Apesar disso, somente a extração da resina dos Pinus é economicamente viável, sendo que em muitas coníferas pelo menos é possível extraí-la, mesmo que sem fins comerciais. Logo, a atividade iniciou-se onde as florestas de pinheiros eram mais abundantes, como na América do Norte, Europa e alguns locais da Ásia (Baena, 1994; Aresb apud Neves et al., 2001).
No Brasil, a resinagem teve princípio nas décadas de 60 a 70, utilizando-se plantações que primeiramente serviriam para a indústria de celulose, sendo consideradas demasiadamente adensadas para a boa produção de resina. Com o passar do tempo, o cultivo de Pinus para extração da goma resina evoluiu, sendo algumas das árvores das áreas produtoras desbastadas, garantindo melhores índices de produção para as remanescentes. Desta forma, a partir de 1989, o país passou a ser exportador de resina, ocupando hoje o segundo lugar na produção, junto com a Indonésia, e perdendo apenas para a produção chinesa (Remade, 2002).

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