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550 palavras 3 páginas
A hostilidade para com o filósofo se deve aos maus filósofos ou falsos, que vivem se insultando e que visam apenas interesses individuais. Sendo que o verdadeiro filósofo visa transformar a cidade ao transformar as leis, visando a justiça, a beleza, a moderação e as virtudes. Por esta razão, é capital que se escolha bem os melhores guardiões, pois o governante deve conhecer dentre todas as coisas, o bem, já que todas as outras virtudes se tornam úteis a partir dele. No entanto, o que seja o bem não é algo unânime na discussão.

Entretanto, Sócrates julga que tratar sobre o bem é demais para a ocasião e se propõe a falar sobre o filho do bem, prometendo pagar a dívida sobre o pai posteriormente. Ele começa dissertando sobre os sentidos, mas em especial a visão, que precisa diferentemente dos outros, de um terceiro elemento para se efetivar: a luz!

O Sol é a causa da luz, mas não é o olho, nem a visão. No entanto, a visão é o mais solar dos sentidos. O Sol é a causa da visão que pode ser vista por ela. No mundo das essências o Bem é o mesmo que o Sol para o mundo das coisas sensíveis.

Quando a alma se fixa em algo iluminado pela verdade e o ser, ela compreende, sabe e parece possuir inteligência; mas quando se fica no que está mesclado com obscuridade, no que vem a ser e deixa de ser, ela opina e fica turva, muda suas opiniões voluvelmente e parece privada de inteligência.

Portanto, o que concede verdade às coisas conhecidas e o poder de conhecer ao conhecedor é a forma (Idéia) do bem. E embora seja a causa do conhecimento e da verdade, também é um objeto de conhecimento. Tanto o conhecimento quando a verdade são coisas belas. Mas o bem é distinto deles e os supera em beleza. No mundo visível é com acerto que se considera a luz e a visão como solares ou semelhantes ao sol, mas é equívoco pensar que são o mesmo que o Sol, tal como aqui é acertado considerar o conhecimento e a verdade como semelhantes ao bem, mas equívoco pensar que um ou

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