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O mercado de preservativos é disputado ponto a ponto por quatro marcas no Brasil. Jontex e Olla (Hypermarcas), Blowtex (Ansell) e Prudence (DKT International) têm 80% das vendas no varejo. O problema é que o movimento está fraco e, por isso, elas estão mudando suas estratégias.

As vendas de camisinhas no varejo cresceram apenas 1,5% em unidade no ano passado em relação a 2010.

A demanda por preservativos cresce, mas o maior volume é atendido pela distribuição gratuita do governo.

O Ministério da Saúde entregou no ano passado 420,3 milhões de preservativos - volume 60% maior do que o total vendido no varejo.

A estratégia das empresas é fortalecer suas marcas e fazer com que as vendas saltem no varejo. O consumo per capita mostra que ainda há muito espaço para crescer. O brasileiro não chega a usar 2 camisinhas (usa 1,6) por ano.

Enquanto as três marcas que disputam o segundo lugar no varejo (Blowtex, Olla e Prudence) cresceram, a líder Jontex perdeu um pouco: passou de 23,4% para 23,1%. A Olla foi a marca que mais ganhou participação.

O maior uso da "pílula do dia seguinte" também é apontado como um dos fatores que podem estar impedindo melhores resultados no varejo.

Mas o verdadeiro desejo das fabricantes é que o uso da camisinha não esteja apenas associado à saúde pública e ao controle de natalidade. Os lançamentos dos últimos anos buscam agregar valor ao produto e vendê-lo como um acessório sexual.

Nesse sentido, a Jontex busca se reposicionar no mercado com uma onda de investimentos forte na marca. Além de ganharem atributos como aromas, maior sensibilidade e "efeito retardante", os itens receberam embalagens novas. Cada modelo foi associado a uma cor e um símbolo sexual que remete às posições do Kama Sutra. Em janeiro, chegou ao mercado o primeiro lubrificante da marca.

"A gente acha que esses lançamentos têm potencial para mudar a cara do mercado", diz a diretora da Jontex e Olla. A ideia é tentar transformar em acessório de

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