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quinta-feira, 20 de junho de 2013

POEMAS ERÓTICOS: TRÊS VISÕES SOBRE O MESMO OLHO
Há tempos não fazia um poema, motivado e inspirado em dois poetas, principalmente em Drummond, resolvi escrever um sobre o cu. (Desculpe a vulgaridade, mas ânus fica muito biológico.rsrs)
Muitos não o chama de olho que não vê?! Não falam que ele até pisca?! Aproveitei a metáfora para formar título da postagem de hoje e apresentar três poemas: um de Drummond, um de Javier Landini e o outro desse que vos escreve.

A outra porta do prazer - Carlos Drummond de Andrade

A outra porta do prazer, porta a que se bate suavemente, seu convite é um prazer ferido a fogo e, com isso, muito mais prazer.

Amor não é completo se não sabe coisas que só o amor pode inventar.
Procura o estreito átrio do cubículo aonde não chega a luz, e chega o ardor de insofrida, mordente fome de conhecimento pelo gozo

Teu Cu - Javier Landini

Buraco negro de duras amarras como um diafragma para mim pisca e suplica uma enterrada Seco e com sede recebe beijo cuspe toque massagem bolinagem Com calma, cuidado e tesão primeiro ao dedo cede depois ao pau grosso concede A pequena funda se dilata a dor rasga e lateja
Mas um prazer doído logo sucede e assim permanece Nele monto me equilibro deslizo
Ponho tiro enfio
Enterro arregaço machuco
Suo canso tiro
E você sente um vazio Sem descanso outra vez suplica empina o rabo e com as mãos o arreganha Sem esforço minha pica tesa reenche teu cu de prazer doído e de alegria abundante.

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