saúde e desenvolvimento: que conexões
As politicas de saúde consistem num campo de conhecimento da área das ciências humanas, e que como tal estabelece outro padrão de relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento que não aquele próprio das áreas das ciências biológicas e exatas, mas que, apesar disso, ao contrario do que o senso comum interpreta, não deixa de se caracterizar como um conhecimento igualmente cientifico.
Conforme a Constituição brasileira de 1988, Art. 196, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante politicas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Estudar as politicas de saúde e a organização dos serviços de saúde dos distintos países envolve um conjunto de variáveis dinâmicas. Os estudos de natureza politica tratam de duas dimensões fundamentais que envolvem o processo de formulação e implementação das politicas de saúde: a dimensão do exercício do poder, e a dimensão da racionalidade que está envolvida nas propostas de organização, reorganização e de escolha de prioridades ao se eleger uma dentre varias possibilidades para a área da saúde. Quando se trata de politicas de saúde, o foco de estudo é o processo de tomada de decisão por parte do Estado, ante uma serie de possibilidades de escolhas alternativas que representam cada uma delas, ganhos e perdas para distintos grupos sociais.
Partindo do ponto que a saúde da população está sob responsabilidade e autoridade do Estado, as teorias sociais contemporâneas distingue-se em: organização das forças produtivas, organização do consenso e organização da coação.
O Estado possui o poder ao ter a função de gerenciar a sociedade preservando a segurança dos cidadãos, portanto ordem, bem como oferecendo condições para que a sociedade se reproduza e se desenvolva agindo da forma mais adequada para o bem