Saúde Alimentar

Com o crescimento profissional, especializações e falta de tempo, cada vez mais pessoas realizam as suas refeições fora de casa. No Brasil, estima-se que, de cada cinco refeições, uma é feita em estabelecimentos fornecedores de alimentos. Esse número indica um grande potencial no aumento e desenvolvimento dos estabelecimentos que produzem alimentos para consumo imediato no país (ZANDONADI, et al, 2007).
Com a expansão destes estabelecimentos e o acesso fácil a informações e conhecimento sobre alimentação saudável o consumidor estará cada vez mais exigente, pois estão cientes que uma dieta balanceada e saudável não se restringe somente a fornecer alimentos nutritivos mas também oferecer alimentos seguros em todos os aspectos para que os mesmos não tragam riscos a saúde do consumidor (FILHO, 2003).
Para que a população tenha certeza que está ingerindo uma alimentação segura, faz-se necessário o acompanhamento de toda a cadeia produtiva, pois durante a produção, processamento, empacotamento, transporte, preparação, armazenamento ou distribuição, na indústria, no comércio de alimentos ou mesmo em casa, o alimento pode ser exposto à contaminação com substâncias venenosas ou germes infecciosos ou toxigênicos (HOBBS, 1999). Falhas na cadeia de produção ou o abuso de exposição a tempo e temperatura inadequados podem permitir a sobrevivência de micro-organismos ou toxinas e a proliferação de bactérias patogênicas e fungos. Tal alimento, se ingerido com quantidades suficientes de substâncias venenosas ou micróbios patogênicos, pode causar o que se denomina de doença transmitida por alimentos (BRASIL, 2008). A Vigilância Sanitária é responsável por fazer inspeção sanitária nos estabelecimentos que trabalham com alimentos para verificar as condições de higiene dos locais a fim de eliminar, diminuir ou prevenir riscos a saúde da população (BRASIL, 2006).
Para que suas exigências sejam cumpridas ela se respalda em portarias, leis, decretos, resoluções e normas que são