Saude e Doença

SAÚDE E DOENÇA:
REFLEXÃO PARA A EDUCAÇÃO DA SAÚDE

Segundo Ricardo Burg Ceccim, que é sanitarista e professor na Faculdade da UFRGS, o conceito mais comum sobre doença seria através do contagio ou da contaminação No passado as taxas de mortalidade eram altas e exigiam que existissem médicos capazes para prevenir e curar doenças. As doenças nos indivíduos buscavam definir os agentes patógenos e como eles se instalavam no corpo. Aos poucos o comportamento do homem foi estudado e alguns como doença e passaram a ser absorvidos pela medicina e a higiene social estava relacionada com a saúde do homem. A medicina começa a estudar o que é saudável ou doentio, o que é saúde o que é doença, as pessoas, os lugares, os hábitos, etc., e assim a saúde passa a ser definido como uma prevenção para a doença. Saúde e doença dizem respeito à sobrevivência, à qualidade de vida e a produção de vida. Há três grandes perspectivas paradigmáticas que contribuem para a Educação da Saúde: a medicalização, a atenção primária a saúde e a defesa da vida.
No início do séc. XX teve uma grande revolução industrial, onde as indústrias se especializaram, cresceram e diversificaram, e o Estado precisava gerar bem-estar para que as pessoas se sentissem a vontade seguras e foi a partir daí que a medicina passou a ser chamada se científica e os médicos como profissionais. Após as designações do Relatório Flexner¹, foi definido que a formação médica deveria ser de quatro anos de ensino universitário, aprendizagem em laboratório e na pratica hospitalar, especialização dos médicos, antes era de apenas um ano e com pouca base metodológico-científica. Com o passar dos tempos a medicalização repercutiu e passou a usar o corpo humano como se fosse uma máquina, onde a doença seria uma peça estragada, um defeito, uma falha e a intervenção terapêutica seria como um bom retorno ao funcionamento. A medicina deve estar ligada com as ciências naturais e mais ainda com a biologia, por ser uma ciência dos