Saude do homem e da mulher na sociedade atual

Saúde do Homem e da Mulher

No que se refere à saúde da mulher o do homem, comparativamente percebe-se que os homens culturalmente têm maior dificuldades em assumir a prevenção às doenças e exercitar o autocuidado em vistas ao seu bem estar físico, emocional e espiritual. Fato este que se deve ao fato que a maioria deles cresceu com a idéia de que homem não “chora”, que homem é “forte”, que tem que “agüentar” a dor no osso do peito, que se lamentar é coisa de ”mulherzinha”, entre outros dizeres populares. Desde o tempo das cavernas a figura masculina vem sendo contextualizada nos livros de história como grandes caçadores, lutadores, desbravadores, provedores das famílias, corajosos, imponentes e dominadores. Não sobrava tempo para o homem se preocupar com “futilidades”, ou seja, promover ou preservar sua saúde. O cuidado sempre foi uma atribuição feminina, onde a moradia e os filhos ficavam sob sua responsabilidade. Porém os tempos mudaram, a mulher conquistou seu espaço na família e no mercado de trabalho, passou a cuidar não somente dos filhos e da casa, mas também de si mesma e também de empresas, instituições, organizações, grupos e também de países.
A maioria dos homens adultos hoje ainda não tem o hábito de cuidar-se, de realizar exames preventivos, de alimentar-se adequadamente e praticar exercícios físicos regularmente. Dizem que não tem “tempo”, pois trabalham fora e as consultas preventivas a um profissional da saúde não resolvem nada. Os hormônios masculinos alterados normalmente os fazem envolverem-se em brigas, competições automobilísticas desmedidas e consequentemente ocasionam acidentes de trânsito. O abuso do álcool e drogas também são decisivos no momento em que se constata a alta taxa de mortalidade masculina em nosso meio.
Não que as mulheres não se envolvam nestes tipos de problemáticas, mas em menor número. Tanto que as estatísticas revelam que nascem mais pessoas do sexo masculino, e mesmo assim temos uma taxa de 98 homens para 100