Samba

O Samba na década de 20 à 30.

O Brasil passa por profundas transformações políticas, sociais e culturais. Na política temos a República em crise pelo movimento Tenentista; no âmbito social o processo de urbanização; na cultura temos o modernismo, movimento que procura firmar uma identidade nacional e romper com padrões estéticos europeus.

O samba nesse contexto sofre grande influência da urbanização e da indústria fonográfica. Os programas de radiodifusão escolhem o samba para identificar no Brasil, o que chamavam de cultura popular. Podemos destacar três fatores que contribuem: 1) A exaltação do ritmo na escrita musical no ocidente ; 2) A implantação do estilo de vida urbana ; 3) E o instante Histórico de exaltação nacionalista . Além , de o agente produtor ver na atividade do rádio uma forma de ascensão social .Então , a industrialização do samba , profissionalizar o produtor . Transformar o samba em cultura popular foi uma jogada das gravadora que enquadrou boa parte dos negros , e comercializou o samba cujo o fenômeno da industrialização torna o compositor , ritmisto e interprete uma só pessoa . Na visão modernista, o samba como Identidade Nacional, se caracteriza como autóctone, segundo Mário de Andrade. Este é o samba genuíno do morro . Mas, não concorda com este samba que desce o morro , torna-se urbano e com influências estrangeiras. Dentro da dicotomia posta por Mário , ainda temos a visão de Darcy Ribeiro que também reflete o impacto da urbanização na elaboração da musica popular . Para Darcy , em função da urbanização , houve uma diluição da criatividade popular ; Mário constata , nesse contexto a intensa influência internacional que se dá na construção da indústria do samba . Em ambas os referências, o samba está na origem . No processo de transição da tradição para urbanização opera-se o conceito de “cultura da pobreza “ paralela a mobilidade social do negro – visão de Darcy. Mário recupera uma nostalgia ao introduzir o