SAlário, preço e Lucro

O autor inicia o texto com a seguinte pergunta: “O que é o valor de uma mercadoria? Como se determina esse valor? ” . Ele afirma que a substancia social comum a todas as mercadorias é o trabalho social, pois para produzi-las é necessário incorporar uma quantidade de trabalho determinada. O individuo que produz um objeto para uso pessoal e direto, próprio para seu consumo não está produzindo uma mercadoria e sim um produto. Para produzir uma mercadoria é necessário que além de satisfazer a necessidade social, tenha nela o trabalho incorporado. Deve estar dependente da divisão de trabalho dentro da sociedade.
Pode-se concluir que uma mercadoria tem um valor, pois é uma cristalização de um trabalho social. A grandeza do valor de uma mercadoria depende da quantidade relativa de trabalho necessário a sua produção. Logo os valores relativos das mercadorias são determinados pela soma de trabalho investida, realizada e incorporada nelas.
Ele estabelece uma lei geral para o valor da mercadoria:
“Os valores das mercadorias estão na razão direta do tempo de trabalho incorporado em sua produção e na razão inversa das forças produtivas do trabalho empregado.” Ou seja quanto maior é a força produtiva de trabalho menos trabalho é investido numa dada quantidade de produtos e, portanto, menor é o valor desses produtos.
O autor vai dizer que preço “nada mais é que a expressão do valor em dinheiro”, “se trata de um processo pelo qual se dá aos valores de todas as mercadorias uma forma independente e homogênea, pelo qual se representa esses valores como quantidade de “igual” trabalho social.”
O homem, como trabalhador assalariado, precisa vender a sua força de trabalho ao capitalista que adquire direito de usá-la temporariamente como qualquer outra mercadoria. O valor da força de trabalho é determinado pelo valor dos meios de subsistência para poder manter , produzir e desenvolver.Portando comprando o valor diário, ou semanal da força trabalho o capitalista adquire