Sagrada Família de Gaudi

A noite faz-se da conjugação da oferta e da procura. Soa artificial desconecta-las. Não é possível, por exemplo um Irish pub, sem a gente que o frequenta e sustenta a cultura que lhe é própria. Mas o observador rapidamente se apercebe que a oferta da noite é fisicamente diversificada. Há discotecas, bares, pubs, cafés. Espaços abertos para a rua, outros para o lado da falésia, outros ainda em lugares mais recônditos, fora da vista de quem anda na rua e quem a noite rola. Há também diversificação funcional, mesmo especialização, pelo menos em alguns casos. Espaços mais voltados para a dança, como discotecas ou os bares com área de dança; outros proporcionando sociabilidade, às vezes amenas, outras exaltadas, em torno da bebida; outros ainda, mais ruidosos, fazendo da musica o seu leitmotiv. (FERREIRA, 2007; p.4)
(...) a diversidade e congestionamento de imagens, sons, odores, mercadorias e pessoas reflete a máxima vitalidade e dinamismo do lugar. Desordem, confusão e multidão são fortes indicadores de sucesso do comercio, ou pelo menos requisitos essenciais (VARGAS, 2001, p. 157).
Ao desenvolver um projeto de interiores para um ambiente comercial, o arquiteto estabelece parâmetros projetuais fundamentais para o bom desempenho do ambiente, tais como o contexto socioeconômico e cultural, a análise de produtos e servidos comercializados e a imagem do produto. O arquiteto expressa através de cores, volumes, texturas e mobiliários sua intenção projetual no qual possibilita que o usuário possa analisar, interpretar e interagir com o espaço construído. Trabalhando de forma que todas essas relevâncias sejam englobadas em um único propósito, o conforto e ergonomia, o arquiteto tem um papel fundamental da imagem e utilização do produto. Segundo Gurgel (2010) a arquitetura de interiores é uma arte de combinar formas, linhas, texturas, luzes e cores para criar um espaço que satisfaça três pontos fundamentais: a função, as necessidades objetivas e subjetivas dos usuários e a