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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM ASSENTAMENTOS URBANOS PRECÁRIOS NA CIDADE DE SÃO PAULO
Luciana Alves – pesquisadora do IPT
Segundo o relatório do Fundo de População das Nações Unidas(UNFPA, 2007) sobre o estado da população mundial, neste milênio o número de pessoas vivendo em favelas representa 1 em cada 3 habitantes urbanos.
Estima-se que, na cidade de São Paulo,aproximadamente, 20% da população viva em favelas e cortiços, exposta a condições extremas de vulnerabilidade social, o que aumenta a suscetibilidade dessas comunidades frente aos riscos, sejam de desastresnaturais ou causados pelo homem. Destaca-se aqui o risco de incêndio.
Daí a importância dos Institutos Públicos de Pesquisa (IPPS) e da Academia subsidiarem, com os conhecimentos de que dispõem, aconcepção e a implementação de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dos moradores de nossas cidades.
O risco de incêndio potencializa-se com o aumento da concentração populacional nessesassentamentos, com o crescimento da utilização de equipamentos elétricos, supridos por instalações elétricas precárias, maior aglomeração de materiais combustíveis, dentre outros. Somados à falta deconscientização, por parte da população, dos riscos aos quais está exposta e, consequentemente, do despreparo para atuar preventivamente e em situações deflagradas de incêndio.
Segundo dados do Corpo deBombeiros Militar do Estado de São Paulo, em 2010, dos 144 incêndios em cortiços e favelas que ocorreram em todo o estado, 70% concentrou-se na Região Metropolitana de São Paulo.
Se considerarmos que umdos fatores determinantes do nível de criticidade de um risco é a forma como a comunidade percebe, interage e está preparada para responder a ele, as soluções propostas pelas instituiçõesresponsáveis não podem prescindir de mecanismos que levem em conta a cooperação da comunidade ou de organismos sociais organizados, sempre que possível. Ou seja, a busca de soluções, em muitos casos, deve
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