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Otan preocupada com militarização da Crimeia pela Rússia
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YURI LASHOV/AFP
Russos ortodoxos abençoam caça a ser enviado à Crimeia
Russos ortodoxos abençoam caça a ser enviado à Crimeia
Olga Nedbaeva, da AFP
Eric Randolph, da AFP
Kiev - O comandante-em-chefe da Otan, o general americano Philip Breedlove, denunciou nesta quarta-feira em Kiev o envio de mísseis russos à Crimeia, a península ucraniana anexada em março pela Rússia, considerando que se trata de uma ameaça aos países vizinhos.

A visita do general Breedlove ocorre no momento em que as autoridades pró-ocidentais de Kiev tentam relançar o projeto de adesão à Otan, após a perda humilhante da Crimeia e a divisão da região mineradora de Donbass, no leste da Ucrânia, controlada em parte por rebeldes pró-russos que combatem o Exército ucraniano.

"Estamos muito preocupados com a militarização por parte de Moscou da península da Crimeia", declarou o general durante uma coletiva de imprensa em Kiev.

"Os equipamentos militares russos instalados na Crimeia como os mísseis de cruzeiro e os mísseis antiaéreos são capazes de ter a seu alcance todo o Mar Negro", afirmou Breedlove.

Nas últimas semanas, a Rússia tem reforçado sua presença militar na Crimeia. Desta forma, o Kremlin decidiu reabrir uma base de alerta antimíssil e de investir mais de 1,75 bilhões de euros até 2020 para o desenvolvimento de sua frota no Mar Vermelho.

E durante a visita do comandante da Otan, a Rússia anunciou o envio de 14 caças para a Crimeia, dez caças Su-27 e quatro Su-30 M2, segundo a agência de notícias russa TASS.

Adesão difícil

Depois de se reunir com o presidente ucraniano Petro Poroshenko e o primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk, que fizeram da adesão de Kiev à Otan uma prioridade, o general Breedlove foi vago sobre esta perspectiva, dizendo que tais decisões devem ser tomadas por políticos.

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