Sacha motka

1217 palavras 5 páginas
Tentava descobrir porque meu celular não computava mais créditos promocionais. Entrei naquela loja de esquina, parei na entrada e observei a mais perfeita desordem em cadenciado andamento. Não havia balcões, mas terminais de computadores e funcionários uniformizados atendiam o cliente ali mesmo. Falei com o primeiro que passou pela minha frente e ele respondeu prontamente que o valor da recarga mensal mínima havia mais do que duplicado. Ainda assim o atendente tentou me persuadir de que a vantagem era toda minha, já que as outras operadoras eram ainda piores. Naquele momento encostou um sujeito à minha direita, esperando por atendimento. Quando se tocou que não seria atendido prontamente fechou a cara e cruzou os braços, expressando impaciência. Ato contínuo, à minha esquerda surge uma garota, uma das funcionárias uniformizadas. Uma garota brasileira. Corpo quase perfeito, quero dizer ligeiramente acima do peso. Cabelos crespos, presos para trás. A pele revelava hábitos de alimentação irregulares e de baixo orçamento. Sorriu um sorriso largo, de dentes quase perfeitos. Sexualmente falando, a garota prometia. O que eu não entendi foi o motivo dela estar ali. Quando notei que estava entre três pessoas estranhas e uma delas de cara fechada, agradeci e dei o fora.

Quando ganhei a calçada desliguei o celular, joguei no bolso e não pensei mais no assunto. Bem à minha frente havia uma enorme banca de jornal e eu não sabia se devia desviar pela esquerda ou pela direita. Então, parei na vitrine da banca que estava bem à minha frente e fiquei olhando as capas das revistas. Guitarras, automóveis e mulheres seminuas. Montanhas azuis, ao fundo um céu de deixar você de cara. Naquele momento me toquei que eu não sabia exatamente para onde ia, mas lembrei que precisava ir para casa. Contornei a banca e dei de cara com um carrinho da limpeza urbana. No volante outra morena de sorriso cordial. Parecia atenta ao volante, e deve ser muito eficiente para pilotar aquele

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