Saboes e detergentes

1. Introdução
O presente trabalho de investigação que será por nós apresentado, visa abordar duma forma clara, objectiva e bem resumida, conteúdos relacionados com sabões e detergentes, onde se abordará conteúdos, tais como: reacções de saponificação e actuação de sabões e detergentes na limpeza.
E também no decorrer do mesmo trabalho, abordar-se-á conteúdos relacionados às Gorduras no organismo humano, isto é, da sua importância e as conseqüência da sua falta no mesmo. E tudo isso tratando se de “Química Orgânica”.

2. Sabões e detergentes
2.1 A historia do Sabão
As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. O sábio romano Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus, 23 ou 24-79 d.C), menciona a preparação de sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. De acordo com sua descrição, o procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até o produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam essa técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d.C.), também descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como medicamento para a remoção da sujeira corporal e de tecidos mortos da pele.
Dois grandes avanços químicos marcam a revolução na produção de sabões. Em 1791, Nicolas Leblanc (1742-1806) concluiu o desenvolvimento do método de síntese de barrilha (carbonato de sódio) a partir da salmoura (solução de cloreto de sódio). Michel Eugène Chevreul (1786-1889), entre 1813 e 1823, esclareceu a composição química das gorduras naturais. Assim, os fabricantes do século XIX puderam ter uma idéia do processo químico envolvido, bem como dispor da matéria-prima necessária.

2.2 A reacção de Saponificação: a reacção que produz o sabão
Também denominada hidrólise alcalina, a reação de saponificação é um tipo de reação química que ocorre entre um éster e uma base inorgânica ou um sal básico, tendo