RÉPLICA

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 03ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE DIADEMA

Processo nº XXXXXXXX

XXXXXXXX, devidamente qualificada nos autos, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu advogado que a esta subscreve, manifestar-se em RÉPLICA da contestação ofertada pelo requerido, XXXXXXX, consoante os argumentos elencados a seguir:

Alegou a instituição financeira requerida, em síntese, que não há prova que a conta poupança da autora está encerrada; que por tratar-se de um contrato bilateral, a instituição financeira pode encerrar a conta unilateralmente, inclusive com o aval do Banco Central; que opta pelo encerramento da conta somente em duas hipóteses, quais sejam: a) quando a conta permanecer sem movimento por longo período; b) quando houver indícios de fraude; que não houve conduta ilícita passível de dano moral, requerendo, ao final, sejam todos os pedidos alinhados julgados improcedentes na espécie.

São essa, em resumo, as pífias alegações do requerido.

Pois bem!

Inicialmente, pedimos venia para transcrever trecho interessante lançado na peça contestatória, às fls. 80, segundo parágrafo, in verbis:

(...) a instituição financeira somente opta pelo encerramento unilateral de conta de seus clientes, quando esses ficam longo período de tempo sem movimentá-la ou quando existe qualquer indício de fraude. Note-se que no caso em tela não há prova alguma de que haja havido algum desses problemas, tanto é que a conta da Autora não foi encerrada. Deste modo, a instituição Ré em momento algum teve a intenção de prejudicar sua cliente mas, tão somente, sempre zelar pela segurança de sua conta. (grifamos)

Ao contrário do que foi alegado pelo banco demandado, a conta poupança de titularidade da autora (CP nº 1.000.231-1, AG nº 0175-9) foi encerrada sim em 06/02/2014, conforme documento carreado às fls. 48 e ratificado pelo comunicado expedido em 07/02/2014, ver (doc.)