rumo ao ecofeminismo queer

Rumo ao ecofeminismo queer
A sociedade sempre vinculou a mulher a mundo da natureza (reprodução da espécie, cuidado com o próximo, vinculo maternal, etc) já o homem, ao mundo cultural. De forma que o homem sempre exerceu um papel de superioridade sobre a mulher.
O texto tem como finalidade propor uma mudança na forma de pensamento da sociedade atual, de forma que as mulheres e os/as queer deixem de ser oprimidos em razão da sua natureza ou escolha.
O ecofeminismo constatou que a libertação das mulheres não ocorrerá plenamente sem a libertação da natureza, e vice-versa, da mesma forma que a teoria queer observa que se deve desvincular a desvalorização da mulher e da natureza, a desvalorização do erótico do mundo ocidental.
A ideologia cultural ocidental está estruturada em conjuntos de pares de dualismos, que são formas de organizar o mundo em duas vertentes, onde cada uma delas é vista como exclusiva e de oposição, em vez de incluir e complementar. Esses conjuntos são:
Cultura/Natureza
Razão/Natureza
Masculino/Feminino
Mente/Corpo
Mestre/Escravo
Razão/Matéria
Racionalidade/Animalidade
Razão/Emoção
Mente,Espirito/Natureza
Liberdade/Necessidade
Universal/Particular
Humano /Natureza
Civilizado/Primitivo
Produção/Reprodução
Público/Privado
Sujeito/Objeto
Eu/Outro

Através disto vemos a forte ligação que há entre mulher e natureza, e a característica animalizada (irracional) a qual esta sujeita, tal ligação enfatiza sua inferioridade perante o mundo masculino, pode-se vê que ela sempre virá com o proposito de vim a ser o recurso para servi o seu mestre.
Da mesma forma que ocorre com o movimento ecofeminista os/as queer quando expõem sua sexualidade esbarram com o padrão dominante de heterossexualidade da cultura ocidental. A opressão baseada no sexualismo não se restringe ao dualismo heterossexualismo/queer, um dos maiores problemas é a erotofobia da cultura, ou seja, um medo sobre assuntos ligados ao sexo. A opressão das mulheres na