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1565 palavras 7 páginas
Omolokô

"Um Exu, uma Pombogira, não gargalham de deboche, não gargalham de felicidade, não gargalham para quererem dar medo, cada gargalhada que eles dão, é uma onda que desmancha o negativismo do terreiro e das pessoas, cada gargalhada é um nó negativo que eles desatam. Laroiê o povo da rua!"
HISTÓRIA
O vocábulo deriva de uma composição baseada em duas outras, oriundas da língua iorubá com três versões distintas, segundo sua interpretação. No primeiro ramo de análise, que é a versão de Léa Maria Fonseca da Costa, mãe-de-santo de Omolokô significa: Omo: filho e Loko, que aludiria à árvore Iroko e resultaria em Filhos da Gameleira Branca. De acordo com a versão de Tancredo da Silva Pinto, Tatá Ti Inkice, pai de santo de Angola, no livro Culto Omolokô - Os Filhos de Terreiro, de Ornato José da Silva: Omo: filho e Oko: fazenda ou zona rural, na qual esse culto, por conta da repressão policial então existente, seria realizado desde a remota época da escravidão. Por fim, pode-se ainda relacionar o significado da palavra Omolokô também ao Orixá Okô, da agricultura, que era cultuado nas noites de lua nova pelas agricultoras de inhame. Ainda hoje existem as denominações de terreiro e roça para os locais em que os cultos afro-brasileiros são realizados. Nesse culto os orixás possuem nomes yorubá (nagô) e seus assentamentos são similares aos do Candomblé. Há práticas rituais e de culto aos orixás, Caboclos, Pretos-velhos cultivados também na Umbanda. O Omolokô é apontado por estudiosos e praticantes como um dos principais influenciadores da formação da Umbanda africanizada ao lado do Candomblé de Caboclo, do Cabula e do próprio Candomblé. Teria surgido, segundo Tancredo da Silva Pinto entre o povo africano Lunda-Quiôco. Possui ritualística própria e seu representante mais expressivo é o tatá Tancredo da Silva Pinto, já falecido, estafeta dos correios, morador do Morro de São Carlos, que foi um grande estudioso, colunista e escritor. Porém, há relatos da

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