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DA SAVANA AO JARDIM

Veja "quem foi quem" no país que pôs fim à política segregacionista do apartheid em 1990

Conflitos étnicos marcaram história da África do Sul
SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Mundialmente estigmatizada pela intolerância racial, a África do Sul palmilhou um caminho espinhoso até forjar o consenso político que deu ao arcebispo anglicano Desmond Tutu o Nobel da Paz, em 1984, prêmio também dividido por Nelson Mandela e Frederik de Klerk, em 1993.
Entre a chegada do holandês Jan van Riebeeck (1619-1677), funcionário da Companhia das Índias e fundador da Cidade do Cabo, em 1652, e o fim do apartheid -que em africâner quer dizer desenvolvimento em separado- nos anos 1990, a história sul-africana foi marcada por conflitos étnicos e pela segregação: os zulus se opunham aos xhosas; os bôeres (descendentes de holandeses), aos ingleses.

Sangue e história
Shaka (1787-1828), o primeiro líder zulu, e Dingane, seu sucessor, lutaram contra os bôeres quando esses se colocaram em marcha para ocupar o Transvaal. Já o general Andries Pretorius (1799-1853) derrotou, com 500 homens, 10 mil zulus numa batalha que habilitaria seu filho Marthinus Pretorius (1819-1901) a se tornar o primeiro presidente da República. Mas o "pai da Pátria" foi o segundo presidente, Paul Kruger (1825-1904), que enfrentou os ingleses na Guerra dos Bôeres e que, afinal, foi exilado na Holanda e na Suíça, onde morreu.
Evento que galvanizou a atenção da imprensa britânica, a Guerra dos Bôeres (1899-1902) reuniu as estrelas do jornalismo de então: os escritores Arthur Conan Doyle (criador do personagem Sherlock Holmes) e Rudyard Kipling (que legou Mogli à literatura) e, também, o soldado-correspondente Winston Churchill (1874-1965), do "Morning Post", então com 25 anos. Historiadores registram que Churchill, que se tornaria o primeiro-ministro britânico a comandar os aliados contra o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial (1939-1945),

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