Rouxinoll

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Rouxinol

É uma espécie insectívora e migratória, procriando em florestas e moitas na Europa e no sudoeste da Asia. A sua distribuição estende-se mais a sul do que o seu parente próximo Luscinia. Nidifica no chão, dentro ou perto de densos arbustos. Inverna no sul de Africa. Pelo menos na ,Renânia (Alemanha) o habitat de reprodução dos rouxinóis está de acordo com certo número de parâmetros geográficos.
O rouxinol tem uma plumagem discreta, acastanhada e mortiça. Os adultos são castanho-avermelhados na parte superior, cor que se funde com tons creme na parte inferior. Os juvenis são mais claros na parte superior e apresentam um escamado na parte inferior. Têm olhos grandes e pretos, realçados por um fino anel branco. A cauda é castanha-avermelhada, alongada e arredondada e as patas são longas e robustas. Mede 16 a 17 cm e pesa 18 a 27 gramas.
Frequenta charnecas, matas, bosques, parques e jardins. Visita toda a Europa no verão (salvo o extremo norte) e migra para a África, até à latitude do norte de Angola, de Julho-agosto a Março Abril. Encontra-se também em toda a Ásia, migrando no inverno para sul. Passa muito tempo no solo em busca de alimento, principalmente insectos que captura no solo ou na vegetação baixa. Por vezes come também bagas. É uma ave solitária, excepto na época de reprodução, em que os casais se juntam até as crias se tornarem autónomas.
O rouxinol é um símbolo importante para poetas de várias idades, acabando por assumir uma série de conotações simbólicas. Homero evoca o rouxinol na Odisseia, sugerindo o mito de Filomela e Progne (onde uma das duas, dependendo da versão do mito, se transforma num rouxinol3 ).4 Este mito é também foco na tragédia de Sófocles, Tereus, onde apenas alguns fragmentos se mantêm. Ovídio, também, na sua Metamorfoses, inclui a versão mais popular deste mito, imitado e alterado por outros poetas, incluindo Chrétien de Troyes, Geoffrey Chaucer, John Gower, e George Gascoigne. "The Waste Land" de T.S.

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