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18865 palavras 76 páginas
ROUSSEAU E A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA

Resumo
O presente trabalho, de natureza histórico-analítico-descritiva, objetiva resgatar para a atualidade as idéias de Rousseau referentes à educação da infância. Este conceito foi uma das principais contribuições da modernidade no campo das idéias pedagógicas. Seu caráter se reveste de atualidade pois, na pós-modernidade, assiste-se ao esvaziamento da infância no que ela tem de potencialmente pedagógico. Analisam-se os primeiros capítulos da obra Emilio, ou Da Educação, os quais acompanham a sua formação até a idade de doze anos. Desenvolve-se também o conceito rousseaniano de educação negativa.
Considerações iniciais

O presente trabalho visa a analisar e a aprofundar conhecimentos a respeito da obra Emílio ou da Educação (1762) do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712–1778), a visão que ele apresenta sobre a infância, o seu pensamento pedagógico, o seu conceito de educação negativa e suas contribuições para a educação na atualidade. Rousseau considera que não havendo uma Educação conforme a natureza, denominada por ele como educação negativa, a consequência será a formação de um homem desfigurado, com vícios e preconceitos. Homem desfigurado é aquele que somente age segundo os “ditames de uma sociedade corrupta”, que só leva o homem a corromper-se, a ficar mais distante da sua imagem original.
A obra Emílio ou da Educação, sendo o Emílio um personagem fictício ou literário, e a obra divide-se em cinco partes. Cada uma delas trata de uma maneira particular da aprendizagem da criança e de uma fase específica do seu desenvolvimento.
A primeira parte ou Livro I (do nascimento até os dois anos) ele denomina de idade da necessidade. Nessa fase, o autor se preocupa, entre outras questões, com a amamentação, com a escolha de uma ama sadia de corpo e alma, para que o leite seja bom, natural e forte. Afirma que a Educação ideal deve ser recebida pela ama ou quem amamente e pelo pai ou governante (sic), estando

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