roucura

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De acordo com o Relatório de Qualidade do Ar de São Paulo, de 2007, o estado tem hoje 19 áreas saturadas ou em vias de saturação, sendo as principais delas localizadas em áreas de intensa industrialização, como as regiões de Cubatão, Paulínia, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Região Metropolitana da capital. No entanto, este dado é incompleto, já que a rede de monitoramento não contempla todo o estado.
Hoje, a região mais suja se encontra justamente sobre a capital São Paulo. Lá, onde o maior problema são fontes móveis como carros e outros veículos, o ar já está tomado de O3 e material particulado (poeiras) e em vias de saturação por Monóxido de Carbono e Dióxido de Nitrogênio (NO2). Já a região de Ribeirão Preto e Piracicaba, onde há grandes indústrias, está saturada somente por Ozônio.
Como antes de 2006, mesmo que a indústria lançasse um poluente que não fosse responsável pela saturação daquele ambiente, não poderia ser instalado nenhum empreendimento. Com o novo decreto de 2006, foram corrigidos alguns problemas, poucos empreendimentos foram licenciados com essas regras. Em 2007, o tema foi colocado novamente em discussão e as classificações dos poluentes foram formalizadas.
Na proposta apresentada, foram criados meios para que uma empresa possa atuar em uma região saturada, desde que corte emissões dentro da própria planta ou compense de outras formas, tudo em índices pré-estabelecidos. Também consta na lei o programa de redução de poluição para indústrias já instaladas, condicionando a renovação das licenças a uma série de exigências, como a utilização de sistemas de controle baseados na melhor tecnologia disponível, o monitoramento da poluição, e, a partir de janeiro de 2013, o cumprimento de metas de redução de emissões.
Como previsto no Decreto 52.469/2007, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) publicou, em junho deste ano, uma resolução que trata de sub-regiões saturadas. A classificação já foi aprovada pelo Conselho

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