Romantismo Arquitecto nico em Portugal

Romantismo Arquitectónico em Portugal Impugnando um certa inspiração na época medieval, o romantismo arquitectónico em Portugal tardiamente se expressa devido a uma panóplia de transformações sociais. O Romantismo arquitectónico foi predominantemente marcado pela figura do rei D.Fernando II, que inicia todo este processo artístico com a edificação do Palácio da Pena, esta obra arquitectónica é determinante, pois impõem as principalidades da ingerência romanista em Portugal: caracteriza-se pela imposição preservativa do Neomanuelino através da edificação; através de elementos do Neogótico e Neoárabe que retrata a harmonia naturalista com o espaço evolvente. O Palácio da Pena é tão marcante exactamente pelo facto, de remotar uma transformação ideológica na envolvente do panorama artístico. Através de uma irregularidade espacial e sucessivos acrescentos, são resguardadas as características da arquitectura medieval. Ironicamente, esta revogação do passado é edificada através de progressos técnicos e industriais, tanto ao nível materialístico como maquinista. A arquitectura romanista igualmente preserva a funcionalidade e rentabilidade que caracteriza a sua essência Neoclássica. O Neogótico, apesar de estar igualmente presente no nosso património (o exemplo mais relevante é o Elevador de Santa Justa, que se enquadra perfeitamente nesta categoria pelas suas semelhanças estilísticas, apesar de esteticamente evidenciar o carácter industrial que carrega), é a forma de arquitectura mais proeminente, essencialmente devido ao carácter nacionalista não ser evidente, perpetuando uma certa universalidade no círculo Europeu. Também dentro do estilo do Neogotico se insere a fulcral obra da Capela dos Pestanas, que estruturalmente invoca as referencias da idade media através de uma torre na fachada, flechas e ogivas. O esplendor Romanista, dá-se evidentemente sobre a forma do Neomanuelino, cujas características demonstram uma adaptabilidade ás necessidades do século XIX,