Roma

Roma jamais viveu em um regime democrático, como algumas cidades gregas, principalmente Atenas. Na República romana, quem dominava o poder era o Senado, quase por toda a história composto pela aristocracia patrícia. Um pequeno espaço foi adquirido após muita disputa por maiores direitos por parte da plebe, originou-se então a criação do tribunato da plebe, que deveria então representar os plebeus, ou seja, a classe social pobre. Porém este mesmo tribuno, eram plebeus enriquecidos e que buscavam promover seus próprios interesses. A nobreza patrícia sempre se orientou de forma a beneficiar e adquirir cada vez mais maior poder, eis o fato de nunca, nenhuma política de reforma agrária ou da estabilização da propriedade rural do cidadão comum em Roma, ter tido completo êxito durante toda a República. O processo de apropriação da terra pelos patrícios, se evidência no expansionismo militar romano, onde grande parte dos soldados de suas fileiras, eram compostas por assidui, cidadãos que eram proprietários de pequenas faixas de terra, estes que morriam aos milhares nas batalhas e suas terras eram tomadas pela nobreza, enquanto em contrapartida aumentava o número de proletarii, cidadãos sem propriedade, cujo único serviço prestado ao Estado era criar filhos (prole), e viviam nas favelas da cidade as custas do Estado, à exemplo a distribuição pública de cereais, que visava a manutenção dos proletarri.

O processo de expansão romano, através da força militar, colocou em suas mãos, um número incontável de escravos, sua grande maioria espólio de guerra. Já com as grandes faixas de terra nas mãos dos patrícios, resultou-se assim, na criação do latifúndio escravista, que atendia então aos interesses econômicos dos patrícios. Esses latifúndios situaram-se, sobretudo no norte e ocidente europeu, já que as nações conquistadas nesses locais vivam em estado pouco desenvolvido, dito pelos romanos, em estado de barbárie, devido também o domínio romano sobre o oriente possuir um