Roland Barthess

3881 palavras 16 páginas
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Roland Barthes: a semiologia da dialética

RESUMO
A Semiologia, de Roland Barthes, é povoada por traços particulares. Não se empareda no escaninho lingüístico. Reinvindica outros contornos. Persegue o translingüístico. Nessa paisagem, o papel da ideologia doa-se em suas pesquisas semiológicas. No diagrama de suas limitações, o presente ensaio se agenciará nas relações entre a semiologia barthesiana e em algumas categorias básicas, que as simbiotiza Roland.
Palavras-chave: Semiologia. Cultura. Mito.
ABSTRACT
Barthes semiology is peopled with especial traits. It cannot be immured within the walls of linguistics.
It calls for other frames. It goes after a trans-linguistics. It invests in the role of the Ideology in research.This essay, in the diagram of its limitations, will attempt to establish itself in the relationship between Barthe’s semiology and some basic categories in symbiosis with them.
Keywords: Semiology. Culture. Mith.

A

Semiologia, de Barthes, possui algumas características muito próprias. Transcende o território dos signos, fazendo-o dialogar com a territorialidade da subjetividade e do social. Não os vê, de forma linear, mas revestidos de um sentido dialético, através da importância da conotação.

O presente ensaio, inscrito e circunscrito pelo seu sentido histórico, terá algumas reflexões sobre a semiologia barthesiana. Procurará evidenciar as relações e as inter-relações entre o lingüístico e o translingüístico, como marcas e demarcações de uma singularidade.

1 Professor Doutor, nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Famecos – PUCRS. Livros publicados: Futebol:
Ideologia do poder; Grã-finos na Globo; Manipulação & controle da opinião pública; A máquina capitalista; Mídia, textos e contextos (Org.); A ideologia da Escolinha do Professor Raimundo e O âncora e o Neoliberalismo: a privatização do sentido. E-mail: rr@pucrs.br

Conexão – Comunicação e Cultura, UCS, Caxias do Sul, v. 7, n. 13, jan./jun. 2008

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