Rogers e o Humanismo

2700 palavras 11 páginas
A posição teórica de Rogers evoluiu através dos anos. Ele é o primeiro a indicar em que mudou seu pensamento, transferiu sua ênfase ou modificou sua abordagem. Ele estimula os outros a testarem suas afirmações, ao mesmo tempo que desencoraja a formação de uma “escola de pensamento” que se inspire em suas conclusões pessoais. Seu trabalho não se limitou a influenciar a psicologia; antes, “foi um dos fatores responsáveis pelas mudanças conceituais que ocorreram na área da liderança na indústria (e também na área militar), na prática do serviço social, da enfermagem e da assistência religiosa. Exerceu influência até mesmo sobre os estudiosos de teologia e da filosofia”.
A natureza básica do ser humano, quando atua livremente, é construtiva e fidedigna.
Antecedentes Intelectuais
A teoria de Rogers desenvolveu-se essencialmente a partir de sua própria experiência clínica. Ele sente que conservou a objetividade evitando a estreita identificação com qualquer escola ou tradição específica. “ Na verdade, nunca pertenci a qualquer grupo profissional. Fui educado por, ou tive íntimas relações de trabalho com psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, psiquiatras sociais, assistentes sociais, educadores e religiosos, mas nunca senti que pertencia, num sentido total ou comprometido a qualquer um desses grupos”.
Seus alunos da Universidade de Chicago sugeriram que Rogers encontraria nas idéias de Martin Buber e Soren Kierkegaard um eco de sua própria posição emergente. Na verdade, estes escritores são um fonte de fundamentação para as marcas que Rogers traz da sua filosofia existencial. Recentemente, ele descobriu paralelos ao seu trabalho em fontes orientais, notavelmente no Zen Budismo e nos trabalhos de Lao-Tsé.
Conceitos Principais
Uma premissa fundamental da teoria de Rogers é o pressuposto de que as pessoas usam sua experiência para se definir. Em seu principal trabalho teórico, Rogers define uma série de conceitos a partir dos quais delineia teorias da personalidade e

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