Roger agnelli e a crvd

1555 palavras 7 páginas
Estudo de Caso:
Roger Agnelli e a CVRD
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A Companhia Vale do Rio Doce
Criada em 1942, durante o Governo Vargas, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)representava os interesses nacionais na exploração das minas de fero de Minas Gerais. Fruto donacionalismo característico da época e do intervencionismo estatal na economia, a CVRDnasceu em um contexto de fortalecimento da indústria de base brasileira, exemplificado tambémpela criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A expansão da base industrial brasileiraera um dos pilares da política desenvolvimentista de Vargas, que visava alavancar aindustrialização no país.Como empresa estatal, a Vale do Rio Doce desenvolveu um processo de gestãoextremamente burocrático. Como conseqüência, muitas oportunidades que necessitavam derespostas imediatas eram perdidas. Além disso, as decisões sempre foram muito centralizadasnas mãos dos administradores de topo, o que era um ponto negativo em comparação às maioresmineradoras do mundo. Interesses políticos também influenciavam corriqueiramente o ambientee as decisões na CVRD. Até a alocação de recursos e a nomeação de diretores eraminfluenciadas por autoridades políticas. A manipulação da organização como instrumento políticoe econômico limitou suas possibilidades de crescimento.Em 1997, no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, a Vale do Rio Doce foiprivatizada no Programa Nacional de Desestatização. Foi um processo conturbado, já quemuitos grupos defendiam a manutenção das estatais. Um consórcio formado pelo BancoBradesco, pelo empresário Benjamim Steinbruch – um dos sócios majoritários da CSN – e por outros investidores foi o vencedor do leilão e, a partir daí, diversas medidas foram tomadas paratornar a CVRD mais eficiente e lucrativa.As deficiências da empresa, na condição de estatal, eram muitas, e vencê-lasdemandaria de seus novos administradores empenho e talento. Entre eles estava Roger Agnelli,presidente da Bradespar S/A – organização que congrega as

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