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Em 1950 foi o início de uma nova etapa da constituição dos sistemas de comunicação de massa na América Latina. Trata-se de outro grande salto tecnológico, marcado pelo advento televisivo.
A televisão que era privilégio de poucos logo que surgiu, em menos de uma década já era um fenômeno popular. Se o rádio teve uma grande importância, a televisão, que seria, de certa forma, um rádio com imagens, foi uma evolução tecnológica.
A televisão foi, para todos os países, uma espécie de passaporte para a modernidade. No entanto, a maioria do empresariado duvidava das possibilidades daquela “ tela luminosa”

No início dos anos 60 começa a se impor uma nova base, além do estado, aparece para sustentar o empreendimento: O capital externo. Representantes das redes ACB, NBC, CBS e time life percorreram a região, oferecendo parcerias.
Os aportes de capital não são a única interferência externa.
Com eles chega boa parte da programação para a televisão, cinema e publicidade, além dos produtos industriais.
Na segunda década televisiva ocorre o amadurecimento de um ambiente publicitário profissionalizado, por influência dos EUA, se formando na esteira da industrialização, da urbanização e na ampliação de mercados internos.
A modernização e urbanização latino-americanas não se dão somente pela aliança com a televisão, mas em conjunto À absorção de padrões culturais dos EUA (...)
Somente a partir dos anos 1970 o novo meio passaria a atingir regiões distantes das capitais, moldando hábitos, comportamentos e formando correntes de opinião. Seu potencial político e mercadológico mostrou-se quase ilimitado.

A CHEGADA DA TELEVISÃO NO BRASIL
A televisão chegou ao Brasil em 1950, foi trazida por Assis Chateaubriand que criou a TV Tupi. Mais tarde surgiu a TV Paulista, no canal 5, o proprietário era o então deputado federal Ortiz Monteiro e em 64 foi adquirida por Roberto Marinho, e rebatizada como TV Globo.
Em 1956 os diários associados já contavam com 11 emissoras nas