Riso e Choro

RISO E CHORO

Desde o período pré-histórico, os homens ocupavam o papel de sustentar a família, enquanto a função da mulher era cuidar do lar e dos filhos. Porém, com o passar do tempo, vem ocorrendo diversas mudanças entre os gêneros e, também, uma diminuição da relevância desses papéis. Atualmente, é muito comum encontrar mulheres trabalhando fora, enquanto os homens cuidam das tarefas domésticas, ou seja, nota-se uma inversão dos papeis tidos como padrão dos homens e das mulheres ou simplesmente uma divisão dessas mesmas atividades entre o casal, na qual os dois trabalham fora e ambos fazem as tarefas domésticas. Isso vem mudando os hábitos culturais que diferenciam os gêneros, mas essa mudança é lenta e encontra muitas barreiras pelo seu percurso.
O homem é muito mais inseguro em relação a demonstrar seus sentimentos do que a mulher. Há neles uma necessidade de manter uma imagem de forte e “ativo” que lhes é imposta desde a infância e que ele carrega e carregará por toda a vida. Além disso, é comum os homens relacionarem isso à fraqueza, enquanto a mulher já tem a imagem de “passiva”, mais frágil, e não precisa se preocupar com rótulos negativos ao chorar, por exemplo. Algumas mulheres também não acham homens que choram atraentes – como se perdessem um pouco da virilidade – e usaram adjetivos depreciativos como “chorão”, enquanto o mesmo não ocorreu partindo dos homens em relação às mulheres.
A diferença do riso e do choro para homens e mulheres ficou nítida, ao comparar algumas respostas. Pelas entrevistas, pude perceber que a grande maioria dos entrevistados acha que ri muito, ou o suficiente. Porém, como convivo com alguns deles, sei que nem todos riem como responderam. Achei curiosa a ideia errada que as pessoas passam ao se autoavaliarem.
Os homens tem mais facilidade em rir do que as mulheres, por serem mais despreocupados com formalidades e descontraídos. Já as mulheres, se preocupam mais em serem levadas a sério, e tendem a ser mais reservadas