Riscos ocupacionais para o profissional de enfermagem no ambiente hospitalar: revisão de literatura
Rubinéia Camila Pereira Mackoviak[1]
Patricia Fernandes Barreto[2]
INTRODUÇÃO
São vários os riscos ocupacionais (RO) que acometem os profissionais de enfermagem. Durante a assistência estão expostos a inúmeros riscos causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Com este ponto de partida, o presente estudo observou os aspectos relacionados aos acidentes do trabalho, de uma maneira geral. Segundo Leite, Silva e Merighi (2007), os acidentes do trabalho são mais facilmente notificados comparados às doenças ocupacionais, as quais requerem uma avaliação e comprovação do nexo causal para ser distinguido como tal, originar os dados de adoecimento dos trabalhadores. Neste sentido, os hospitais diferem de outras instituições pela marcante complexidade e peculiaridade dos serviços prestados que precisam responder às necessidades individuais dos clientes. Devido às atividades que devem ser realizadas com rapidez e qualidade adequadas, muitas das situações pode gerar desgaste físico e emocional do trabalhador de enfermagem (ALVES; GODOY; SANTANA, 2007). Além disso, a conduta esperada do trabalhador após esta exposição deve ser definida e orientada, para que medidas preventivas possam ser adotadas. A escolha da temática, surgir em virtude de que o enfermeiro, demonstra preocupar-se pouco com os riscos a que estão expostos ao prestar o cuidado ao paciente hospitalizado. E a tentativa de identificar os estudos que fala sobre os riscos ocupacionais para os trabalhadores de enfermagem. Como pesquisado por Oliveira & Murofuse (2001) que os trabalhadores de saúde conhecem os riscos à sua saúde de uma forma genérica. E que o conhecimento demonstrado é fruto da prática cotidiana e não oriundo da existência de um