ricador cap 6

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Estágios primitivos da sociedade, tanto a participação do proprietário quanto a do trabalhador no valor do produto da terra seria pequena, e que aumentaria na medida do desenvolvimento da riqueza e da dificuldade de produzir alimentos.

O valor da porção correspondente ao trabalhador deva crescer com o aumento do valor do alimento, sua participação real diminuirá, enquanto a do proprietário não apenas aumentará em valor como também em quantidade.

Um aumento no preço do trigo, ao aumentar os salários monetários, diminui o valor em dinheiro dos lucros do arrendatário.

É pela desigualdade de lucros que o capital se movimenta de uma para outra atividade.

Tendência natural dos lucros, portanto, é diminuir, pois, com o desenvolvimento da sociedade e da riqueza, a quantidade adicional de alimentos requerida se obtém com o sacrifício de mais e mais trabalho.
Essa tendência, como se os lucros obedecessem à lei da gravidade, é felizmente contida, a intervalos que se repetem, pelos aperfeiçoamentos das maquinarias usadas na produção dos gêneros de primeira necessidade, assim como pelas descobertas da ciência da agricultura, que nos permitem prescindir de uma parcela do trabalho antes necessário, e, portanto, reduzir para o trabalhador o preço daqueles bens.

Por mais extenso que seja um país, se suas terras forem de baixa fertilidade e se a importação de alimentos for proibida, a menor acumulação de capital será acompanhada de grandes reduções na taxa de lucros e de um rápido aumento da renda. Inversamente, num país pequeno, porém fértil, especialmente se a importação de alimentos for livre, poderá ser acumulado um grande estoque de capital sem nenhuma redução elevada da taxa de lucros nem grande aumento da renda da terra.

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